O dia do jogo dos hermanos finalmente chegou.
Foi um dia histórico para Porto Alegre.
Milhares - há quem diga que eram cerca de 100 mil - de argentinos tomaram as ruas, avenidas e parques. Só no estádio teriam sido 30 mil deles.
A grande maioria usando camisetas com as cores branca e azul ou dos clubes argentinos e muitos enrolados em bandeiras e faixas. Sempre andando em grupos e muito animados, antes e depois do jogo.
Assisti a partida no Centro Aberto de Mídia ao lado do meu grupo de trabalho, liderado pelo jornalista Farid Germano Filho e completado por um jovem estudante da Capital, uma senhora nascida na Arábia Saudita, radicada em Porto Alegre e usando trajes muçulmanos e uma jovem colombiana de Bogotá, há um mês em Porto Alegre. Os coordenadores do Voluntários festejam o sucesso do dia, com pouquíssimos conflitos, todos pontuais e sem gravidade.
Também convivemos por algumas horas com radialistas do Equador, que narraram a partida assistindo pela televisão. Estavam com grande expectativa pela vitória de sua seleção no jogo contra a França. Precisavam ganhar e torcer para que a Suíça não ganhasse. Infelizmente não lograram êxito.
A segurança continua sendo outro ponto digno de registro. A presença de policiais inibe manifestações fora do contexto.
E a Nigéria foi um adversário que exigiu muito da Argentina e mais uma vez ficou patente a dependência deles do Messi (assim como nós dependemos do Neymar). Mas foi um jogo de muitas emoções.
A afluência à Fan Fest também foi extraordinária. O local com capacidade para 20 mil pessoas ficou lotada antes do meio-dia. A concentração do público no entorno foi impressionante. Grande confraternização, com os argentinos predominando.
Acredito que Porto Alegre jamais verá algo parecido.
Encerro reafirmado o que registrei no inicio: Foi um dia histórico para Porto Alegre!
Até amanhã!
Nenhum comentário:
Postar um comentário